Rio Brilhante é um dos maiores produtores de soja de Mato Grosso do Sul. Com a queda de rendimento nesta temporada por conta do clima seco, o produtor do município tem investido em sustentabilidade para evitar maiores perdas. Este foi um dos destaques do 17º episódio do programa do Soja Brasil, disponível no vídeo ao fim do texto.
A família Britto Fernandes, tradicionalmente criadora de gado de leite e de corte, que saiu do interior de São Paulo para o Centro-Oeste em 1971. No início da década de 90 a integração lavoura-pecuária passou a fazer parte do negócio, agregando maiores rendimentos à produção animal e dos grãos na fazenda Pão e Mel.
Produtividade de soja
Graças ao sistema de rotação e ao cuidado com a fertilidade do solo, a propriedade atingiu 60 sacas de soja na atual safra, enquanto a média do município ficou em 49. Mesmo assim, o número é inferior às 72 sacas da temporada passada. Atualmente, Rio Brilhante dedica 140 mil hectares à soja.
A família Britto Fernandes, tradicionalmente criadora de gado de leite e de corte, que saiu do interior de São Paulo para o Centro-Oeste em 1971. No início da década de 90 a integração lavoura-pecuária passou a fazer parte do negócio, agregando maiores rendimentos à produção animal e dos grãos na fazenda Pão e Mel.
Produtividade de soja
Graças ao sistema de rotação e ao cuidado com a fertilidade do solo, a propriedade atingiu 60 sacas de soja na atual safra, enquanto a média do município ficou em 49. Mesmo assim, o número é inferior às 72 sacas da temporada passada. Atualmente, Rio Brilhante dedica 140 mil hectares à soja.
“Colocamos braquiária junto com o milho e, assim, temos uma cobertura, uma matéria orgânica antes do plantio da soja, o que preserva o solo. Possuímos áreas de produção que ficam um ano só com pastagem. Exploramos com o gado e só depois retornamos para a agricultura”, com a produtora Maira Cristina Fernandes.
Perfil de Rio Brilhante
Se pela baixa altitude Rio Brilhante sofre com as altas temperaturas, o produtor local busca na tecnologia a saída para se manter na atividade e equilibrar metas produtivas.
“Este ano, devido às altas temperaturas e problemas com veranico, teve muita falta de chuva. Acreditamos em uma queda de aproximadamente 30% da produção nesta safra. Tem muitos produtores investindo em irrigação. Alguns aqui têm praticamente 90% da área irrigada”, conta o presidente do Sindicato Rural do município, Luciano Cargnin Manfio.
Além do investimento em tecnologia, a tradição familiar e a quebra de paradigmas também são fatores que motivam a prosseguir na atividade rural.
“A gente quebrou um pouquinho esse lado do masculino com com a chegada da minha mãe na família. Ela veio para ajudar o meu pai e depois para tomar conta da fazenda do meu avô de pecuária. Ela foi uma fonte de inspiração para eu me colocar mediante à empresa como mulher, ao lado de meus irmãos”, conta Maira.
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